terça-feira, 12 de maio de 2015

Quarto dia.

O sol escaldante do quarto dia, desacelerou o grupo.
Por uma bifurcação em meio aos rochedos, adentramos enfileirados por um caminho estreito e propício a avalanche. Estávamos secos de sede.
Tudo o que queríamos naquele instante, era molhar a garganta e matar a sede dos cavalos.
Parecíamos perdidos, envolto por montanhas de pedras, e uma trilha interminável.
De repente, um estrondo, desencadeou um rolamento de pedras sem precedentes, montanha abaixo.
Uma explosão de adrenalina, impulsionou a cavalaria a pleno galope, buscando forças onde não existia, numa rota de fuga inalcançável.
Saímos daquele caminho estreito, salvos e amparados pelo instinto animal de 143 cavalos com sede de viver.
Olhando para trás, vemos apenas "um caminho sem volta", assolado por pedras.
A mãe natureza dá a recompensa, aos que merecem viver.
A chuva chegou em boa hora, para matar a sede dos mortais.
Naquele instante, montamos acampamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário