A guerra se arrasta pelo décimo quarto dia.
As muralhas sofrem diariamente os impactos profundos da ira nômade, deixando danos irreparáveis na sua estrutura.
E ao contrário do que parece, e apesar de nossas vitórias, a situação do nosso lado não é nada animadora. O pesadelo nômade parece não ter fim, ao contrário do nosso exército, que diminui a cada confronto.
A situação é tão absurda, que estamos garimpando armamentos em meio a um cenário pós-guerra.
Flechas, espadas, escudos e lanças partidas são reparadas e reutilizadas sem nenhum julgamento.
Mesmo com tanta dificuldade, aceitamos a situação e agradecemos todos os dias por estarmos vivos e dispostos a continuar lutando por ela, e será assim, até o último instante.
Tudo isso em nome do Rei.
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